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35 dicas para você gastar menos com combustível
O gasto com combustível é sempre preocupante mas existe uma série de medidas que podem diminuir o consumo. Cuidando bem da manutenção de seu jipe e tomando alguns cuidados no modo de dirigir, é possível diminuir até 20% do consumo.
1. Não é necessário esperar o motor aquecer. Saia logo que ligar seu jipe; apenas não force o motor nos primeiros minutos.
2. Não acelere antes de desligar o motor. Além da queima desnecessária de combustível, você estará diluindo o óleo lubrificante de motor com o combustível não queimado.
3. Acelere de maneira progressiva. Vá acelerando gradativamente, pressionando o acelerador à medida que se fizer necessário.
4. Ao ligar o carro, não acelere. Se há alguma dificuldade para fazer pegar, é sinal de que o motor está desregulado.
5. Solte o acelerador antes de parar o carro, usando o freio motor.
6. Não acelere entre as mudanças de marchas, quando estiver com o pé na embreagem.
7. Freadas e arrancadas bruscas aumentam o consumo. Procure manter uma velocidade cosntante.
8. Se o semáforo fechar, diminua a velocidade gradativamente, evitando manter a aceleração e frear forte só quando estiver próximo ao cruzamento.
9. Procure fazer a troca de marchas dentro da faixa de giro do motor recomendada (varia em torno de 3.000 rpm). Não estique as marchas desnecessariamente.
10. Não dirija em alta velocidade. O consumo andando a 100 km/h pode ser até 20% maior do que a 80 km/h.
11. Andar com giro baixo em marchas longas - 40 km/h em 5» marcha por exemplo - força o motor e aumenta o consumo.
12. Se for ficar parado por mais de 2 minutos, desligue o motor. O consumo é maior do que desligá-lo e ligá-lo novamente.
13. Nas descidas, utilize a mesma marcha que seria necessária para subir.
14. Retire do carro todos os objetos desnecessários. Eles aumentam o peso do veículo e consequentemente o consumo. Em uso urbano, acessórios como hi-lift, pranchas, patescas e outros só servem para aumentar o peso.
15. A utilização do ar condicionado pode aumentar em até 20% o consumo de combustível.
16. Os pneus devem estar sempre calibrados. Lembre-se de recalibrá-los se for preciso diminuir a pressão em trilhas mais técnicas com pedras ou areia.
17. Viaje com os vidros fechados, diminuindo assim o arrasto aerodinâmico.
18. Bagageiro normalmente causa resistência ao deslocamento. Se não estiver em uso, o ideal é retirá-lo.
19. Bagageiros muito cheios atrapalham a aerodinâmica. Dê preferência a modelos fechados (com desenho aerodinâmico) ou a colocar as bagagens no porta-malas.
20. Verifique periodicamente o estado dos cabos, velas e bobina, mantendo-os ajustados. Um bom funcionamento da ignição é fundamental para uma boa queima de combustível.
21. Mantenha a direção alinhada e as rodas balanceadas.
22. Ao abastecer, verifique se a tampa foi devidamente fechada, evitando um possível vazamento - principalmente em trilhas onde é comum seu 4x4 ficar inclinado.
23. Confira o estado da tampa do tanque. Se a vedação não estiver bem feita, a evaporação pode aumentar seu gasto com combustível.
24. Ao abastecer, não deixe que o frentista encha o tanque além do desligamento automático da bomba. O excesso pode transbordar e ainda corroer a pintura do veículo e danificar o canister (filtro dos gases do tanque).
25. Também para evitar a evaporação do combustível, procure estacionar à sombra.
26. Só abasteça em postos de confiança para evitar gasolina adulterada.
27. Com o tempo, a gasolina pode oxidar e formar uma espécie de goma que vai se depositando no sistema de alimentação acarretando um aumento de consumo. O uso de aditivos ou gasolina aditivada ameniza este problema.
28. Mantenha o motor regulado. Carburador, distribuidor e sensores dos bicos de injeção deverão estar com manutenção em dia.
29. Se seu jipe possuir roda-livre manual, evite andar na posição 4x4 sem necessidade. Rodando no asfalto, utilize sempre a posição 4x2.
30. Verifique o estado do catalisador. Danificado, ele pode fragmentar-se em pedaços que dificultam a saída dos gases de escape.
31. Embreagem patinando o força a acelerar mais para fazer o carro andar.
32. Mantenha o filtro de ar limpo. Faça a limpeza sempre que enfrentar muita poeira e substitua-o conforme a recomendação do manual do carro.
33. Após andar em lama e barro, dê ao menos uma ducha no jipe para tirar o excesso de barro acumulado, principalmente nas rodas.
34. Verifique os freios. Eles podem estar segurando o jipe mesmo sem ser acionado.
35. Verifique sempre o nível de óleo lubrificante.
Dicas de direção Off-Road
Lama: Ao se aproximar de um terreno inconsistente e enlameado deve-se aumentar a velocidade em marcha baixa (segunda ou terceira) e evitar acelerações exageradas que possam causar a patinagem do veículo. Dirigir muito rápido em tais condições pode gerar derrapagens e perda de controle. Porém, dirigindo muito devagar, você não estará utilizando o torque ideal do motor, prejudicando a tração e conseqüentemente perdendo velocidade. Em plena lama, as condições mais difíceis estão onde o terreno forma sulcos e buracos profundos. Nestas situações é aconselhável acelerar com pequenos solavancos evitando assim a falta de tração no barro que reduz a velocidade e provavelmente fará seu veículo atolar. Dirigir nos sulcos variando as acelerações e movendo o volante de um lado para o outro possibilitará que os pneus tenham uma maior tração evitando patinagens. Nunca tente esterçar para fora dos sulcos, deixando o volante solto. Sempre que possível verifique se os pára-lamas não estão cobertos por lama, pois isto não permitirá que o pneu elimine a lama de sua banda de rodagem.
Rocha: A habilidade na condução do veículo em terreno rochoso está em manter-se no nível mais alto possível da região que se esta atravessando. A força de torção é mais importante que a potência quando se percorre uma inclinação rochosa. Por isso, manter-se em primeira ou segunda marcha com uma relação baixa é a melhor coisa. Sempre utilizar velocidade alta para evitar que os pneus patinem.
Areia: Em situações com areia não compactada utilize uma relação 4x4 alta, o que lhe permitirá manter uma velocidade constante; porém, caso o veículo atole, utilize uma relação mais baixa. A areia não compactada e macia reduz muito a tração prejudicando a performance do veículo. Tenha em mente que velocidade contínua é sempre a melhor saída para este tipo de dificuldade.
Água: Quando se tem que enfrentar a água é importante que as parte elétricas estejam bem protegidas. Uma boa idéia é aplicar uma graxa à base de silicone nas partes vulneráveis.
Lembre-se: antes de atravessar riachos é importante inspecionar o percurso; um rio com corrente forte é sinal de água não lamacenta; corrente fraca pode implicar limo macio e profundo; verificar a profundidade d'água e a presença de limo com uma pá ou qualquer coisa semelhante; certificar-se se não existem buracos ou rochas grandes que possam ser obstáculos para a travessia; observar atentamente a margem de entrada e de saída do rio.
Em alguns casos é interessante afrouxar a correia da hélice, evitando que a mesma trabalhe forçada pela água, o que pode danificá-la. Para se atravessar trechos alagados ou riachos deve-se sempre utilizar velocidade baixa e segunda marcha. Se no momento da travessia criar-se uma onda em frente ao veículo, isto significa que a água diante deste é mais profunda. É importante ressaltar que neste momento cria-se um vão entre a onda e o veículo que serve como passagem para este, evitando que a água atinja frontalmente o motor. Aumentando a velocidade, a onda frontal se quebrará sobre o capo, anulando este efeito. Logo após ter saído d'água, deve-se sempre manter, por um pequeno período, o pedal de freio levemente pressionado com a finalidade de restaurar a eficiência dos freios; verificar que o radiador esteja livre de lama e folhas e, obviamente, assegurar-se de que os pneus não foram danificados no momento da travessia.
Em buracos evite forçar o jipe. Procure sempre a melhor passagem quando deparar com buracos e erosões. Não ande por dentro de rastros fundos, pois o diferencial poderá ficar preso. Aproveite os pequenos barrancos que se formam nas laterais da trilha para nivelar o jipe.
Em descidas fortes use sempre a primeira marcha reduzida. Deixe o veículo descer sem acelerar. Não freie, pois poderá perder aderência e capotar. O freio-motor é mais eficiente nestes casos. Se sentir que o veículo está perdendo aderência, acelere levemente.
Em subidas fortes não acelere forte. Suba com calma, acelerando levemente para o veículo não patinar. Se puder entrar embalado com 2ª ou 3ª reduzida, melhor. Não use 1ª reduzida pois assim perderá o embalo e forçará muito o motor.
Glossário de Termos de Off-Road
Se você não conhece o off-road, poderá entender muita coisa de sua linguagem técnica. Se você conhece, é capaz de encontrar alguma coisa nova. 2WD (4x2): Two Wheel Drive - tração nas em duas rodas. A maioria dos veículos tem tração somente nas rodas traseiras ou somente nas rodas dianteiras. 4WD (4x4): Four Wheel Drive - A maioria dos veículos fora de estrada tem tração nas rodas traseiras e através de um comando pode ser engatada a tração no eixo dianteiro, passando o motor, a transmitir potência para as 4 rodas do veículo. Poucos, como a Belina 4x4 tem tração dianteira e o comando engata a traseira. 4WD hi: Tração nas 4 rodas com o diferencial normal do veículo. Usada normalmente nas estradas de terra. A maioria dos veículos 4x4 não precisa parar para haver troca entre 4x4 e 4x2. 4WD low: Tração nas 4 rodas com diferencial reduzido. Usada para trechos onde é preciso andar muito devagar e em subidas e descidas íngremes. Poucos 4x4 não possuem reduzida, como o jipe Engesa. Part-time 4WD: Sistema 4x4 onde a caixa de transferência não tem diferencial (não há diferencial central, como no Jeep, Samurai, JPX) ou acoplamento viscoso, exigindo que a tração 4x4 seja usada somente quando necessária, nunca no asfalto e em altas velocidades. Full-time 4WD: Sistema 4x4 onde a caixa de transferência tem diferencial central (como no Niva, Land Rover, Pajero) sendo possível andar com o veículo sempre em 4x4. A maioria não possui opção de 4x2 (como, Niva, Land Rover, Subaru). 6x4, 6x6 e 8x8: Sistemas usados normalmente em caminhões militares e carros de combate. Os 6x4 são cavalos mecânicos onde o eixo dianteiro é somente direcional e os dois eixos traseiros tracionam o cavalo. Nos 6x6 e 8x8 todos os eixos tracionam. Os 6x6 normalmente tem opção para 6x4. Nestes casos não é o número de rodas, pois um caminhão 6x6 com rodagem traseira dupla, vai possuir 10 rodas. Active Trac: Sistema 4WD usado no Mitsubishi Pajero com possibilidade de 2WD, 4WD high ou 4WD low. Nesse sistema você pode trocar entre 2WD e 4WD com o carro em movimento abaixo de 100 km/h (shift-on-the-fly). A caixa de transferência tem diferencial por acoplamento viscoso que pode ser mantido aberto para uso de 4WD em qualquer superfície ou pode ser bloqueado para ter maior tração em pisos escorregadios. Opcionalmente o sistema pode receber um diferencial traseiro bloqueável. Diferencial: Uma caixa entre as duas rodas traseiras ou dianteiras que contém engrenagens permitindo que as duas rodas se movimentem a velocidades diferentes quando o veículo faz curvas. Ele também permite que uma das rodas fique girando em falso sem que nenhuma potência vá para a outra roda. Praticamente todos os carros de passeio e os 4x4 mais antigos são assim. Também é conhecido como diferencial aberto. Tração Positiva: Positraction, Limited Slip Diferential, diferencial de escorregamento limitado, autoblocante, é um diferencial que desvia parte da potência (geralmente 60%) da roda que está girando em falso para a outra que tem tração. Com um LSD o veículo 4x4 melhora muito sua performance on/off-road. Quase todos os 4x4 modernos vêm com eixo traseiro LSD de fábrica ou como opcional. Bloqueio de Diferencial: É um dispositivo colocado no diferencial para convertê-lo de aberto para fechado, quando as duas rodas ficam ligadas uma a outra e giram exatamente da mesma forma. O bloqueio pode ser acionado mecanicamente, eletricamente ou a ar. O uso de diferencial bloqueado é muito importante em subidas e descidas íngremes e escorregadias, onde o giro em falso de uma roda pode fazer com que o 4x4 fique de lado, podendo capotar. O bloqueio pode fazer com que, no caso de uma roda girar em falso, se consiga sair da situação. Algumas pessoas colocam bloqueio nos dois diferenciais o que não é consenso entre os especialistas. Seletraction: Dispositivo usado nos veículos fora-de-estrada 4x2 da Gurgel. Seu conceito é simples: cada freio de estacionamento traseiro é acionado por uma cabo. O veículo possuía uma alavanca de freio de mão convencional, que travava e duas pequenas alavancas que não travavam uma para cada roda. No caso do veículo parado com uma roda girando em falso, basta puxar o freio daquela roda, o que faz o diferencial enviar potência para a outra roda que não está travada. Este dispositivo pode ser desenvolvido para os Jeeps mais antigos e será muito útil. O Range Rover possui um sistema chamado ETC - Eletronic Traction Control, que transfere o torque da roda que gira em falso para a outra com tração através do sistema ABS, que atua ao contrário: ao invés de aliviar a pressão dos freios,aplica pressão na roda que gira em falso. EAS: Eletronic Air Suspension - Outro dispositivo do Range Rover. Existem modelos adaptáveis a outro veículos. Serve para ajustar a altura do veículo (levantar ou abaixar), automaticamente (em relação a velocidade, quanto mais rápido mais baixo) ou manualmente. Isso pode ser muito útil se o veículo estiver com seu fundo apoiado num obstáculo (ângulo de dorso máximo). Basta dar uma levantadinha e ir em frente. Eixo Flutuante: Usado pela maioria dos 4x4 modernos. Se o eixo quebrar, ele passa a não receber potência do motor (se você tiver bloqueio de diferencial ou autoblocante) e o veículo pode continuar em frente. Eixo Semi-Flutuante: Típico dos 4x4 mais antigos. Se o eixo quebrar ele simplesmente pula fora o você fica sem aquela roda... Ângulo de ataque: É o ângulo formado pelo chão e uma subida ou por uma descida e pelo chão, em que o veículo pode continuar em frente sem bater com o pára-choque dianteiro ou partes da suspensão. Para ser considerado como fora-de-estrada este ângulo deve ser maior que 30 graus. Quanto menor é a carroceria à frente das rodas, maior o ângulo. Note o Hummer com 70 graus. A colocação de um guincho, normalmente diminui o ângulo. Ângulo de Dorso: Diz a capacidade de superar um obstáculo sem que o fundo do carro bata por cima dele, como uma crista de elevação. Quanto maior o entre-eixos, menos o ângulo. Para ser um fora-de-estrada, este ângulo deve ser no mínimo de 20 graus. Altura da carroceira em relação ao solo também é importante para melhorar a característica. Uma das modificações mais executadas nos Jeeps antigos é a inversão dois eixos, que são retirados de cima do feixe de molas e colocados por baixo, aumentando a altura do chassi e melhorando muito o ângulo de dorso. Quanto mais alto o chassi, menor é a estabilidade e menor é a inclinação máxima lateral antes de capotar. Ângulo de Saída: É o ângulo formado por uma subida e pelo chão ou pelo chão e uma descida, em que o veículo pode continuar em frente sem bater com o pára-choque traseiro, pinos de reboque ou estepe no piso. Para ser considerado fora-de-estrada são precisos mais de 30 graus. Muitos veículos possuem bons ângulos de ataque é péssimos ângulos de saída, como a maioria dos SUVs, com suas 4 portas, porta-malas e caçambas. Isso que dizer que a frente pode subir um obstáculo e que a traseira vai agarrar no chão. Muitas vezes os pára-choques traseiros são arrancados pelo piso. Os veículo curtos, normalmente têm excelentes ângulos de saída. Um exemplo de colocação de pino de reboque perfeito, sem iterferir é o do Pajero. Degrau: É a capacidade de um 4x4 atacar um obstáculo vertical (como um meio fio) e superá-lo. Para ser um fora-de-estrada, o mínimo é de 36 centímetros, sem que o pára-choque dianteiro, carroceria ou suspensão batam. Para superação de um obstáculo destes é necessário bom ângulo de dorso e de saída. Vau: É a capacidade de passar por região alagada sem preparação especial. Os veículos com motor a diesel, por não possuírem parte elétrica, normalmente podem ser mergulhados até pouco antes da altura da tomada de ar para o motor. Os 4x4 a gasolina são limitados pela altura do distribuidor e velas. Uma boa medida é a altura dos faróis dianteiros. Normalmente o valor "vau" atribuído pelo fabricante se refere ao movimento para frente na velocidade mínima em primeira reduzida e não a um mergulho espetacular a 40 km/h. A altura do escapamento não têm influência nesta medida. Inclinação Máxima: É a rampa máxima que o 4x4 pode subir ou descer. Os veículos antigos estavam limitados a uns 30 graus o que é muito comparado aos 7 graus possíveis para uma carreta carregada em piso de asfalto. O limite maior estava no sistema de carburador que se não tivesse cuba lateral podia afogar ou não enviar gasolina para o motor. Com o diesel (injetado) ou motores modernos com injeção direta, estes valores foram aumentados e os 4x4 modernos podem subir de 40 a 45 graus ou até mesmo 60 graus como o Unimog. Existe outra formas de medir que é em percentagem: 100% = 45 graus ou seja em 100 metros de percurso você sobe 100 metros de altura. Inclinação Lateral Máxima: É a maior inclinação em que o 4x4 pode se deslocar para frente numa encosta. Quanto mais largo o veículo maior é a inclinação. Quanto mais alto e afastado do chão, menor. Um bom exemplo é a Toyota Bandeirante que com uns 30 graus já começa a tirar as rodas do chão enquanto outros, como o Sportage, suportam 48 graus. Se você pode subir 40 graus mas não pode andar de lado a 30 graus, quer dizer que vai ter que descer de ré. Se tentar fazer a curva vai descer rolando o morro, como muita gente já descobriu... Pior de tudo é que a maioria dos inclinômetros só mede até 30 graus. SPOA - SPring Over Axle: É um modo de montagem dos eixos rígidos de um 4x4 de tal maneira que as molas semi-elípticas (feixe-de-molas) fiquem acima deles. Em geral os jipes usam SPUA ("SPring Under Axle"), ou seja, os eixos ficam acima da curva das molas. Usa-se SPOA para obter maior altura livre do solo.
Como utilizar o Hi-Lift
Neste artigo poderá conhecer as utilizações mais comuns para um Hi-Lift. Pretende-se que seja um artigo a evoluir com os contributos de todos aqueles que queiram colaborar. A referência constante à marca Hi-Lift deve-se ao facto de ter sido esta a minha principal fonte de informação. Assim, qualquer informação adicional sobre outras marcas, será bem vinda. INTRODUÇÃO Ao dar inicio a este artigo gostaria de deixar desde já um convite a todos aqueles que tenham algo de interesse a acrescentar a esta matéria, no sentido de colaborarem de forma activa. Poderão faze-lo transmitindo experiências pessoais, opiniões ou o resultado de pesquisas, nas mais variadas fontes.Devo também referir que no momento em que inicio este artigo, não tenho qualquer experiência pessoal na utilização de Hi-Lift, pelo que o baseio essencialmente no resultado de várias pesquisas e de conversas com utilizadores. Pretende-se neste artigo descrever as utilizações mais comuns para um Hi-Lift. O Hi-Lift é um "macaco de grande elevação" que permite múltiplas utilizações. Pode ser utilizado em actividades agrícolas, em automóveis, manuseamento de maquinaria, na indústria, no "faça-você-mesmo" e claro, no Todo-o-Terreno onde é mais conhecido. É robusto e, aliado a alguma (muita) imaginação, pode-nos ajudar a sair de situações potencialmente complicadas.Utilizações mais frequentes: - Para desatascar em sulcos ou erosões profundas em que o jipe fica assente sobre o chassis sem qualquer possibilidade de tracção ou em buracos profundos em que tenha caído uma das rodas. - Como guincho, utilizado na horizontal, com o extremo superior (topo da coluna) amarrado a um ponto de apoio (uma árvore por exemplo) e a garra do Hi-Lift amarrada ao jipe ou pelo mesmo processo para remover árvores do trilho. Utilizações menos frequentes:- Para endireitar chapa. - Como Grampo para apertar tábuas ou troncos. - Para esticar ancoragens utilizando uma âncora marítima normal. - Como Guindaste por exemplo em caso de capotanço.DESENVOLVIMENTO O nome Hi-Lift é uma marca registada da Hi-Lift Jack Company, PO Box 228, Bloomfield, Indiana 47424, USA (Telefone 1-800-233-2051). Segundo a Hi-Lift Company, o Hi-Lift Jack é o único macaco deste tipo a cumprir os standards ANSI. É produzido nos USA com materiais e componentes Americanos. Há dois tipos de Hi-Lift. Os Cast and Steel (reconhecíveis pelo topo da coluna principal em formato rectangular, barra de força vermelha e o conjunto de elevação em preto) e os All Cast (reconhecíveis pelo topo da coluna principal em formato triangular, barra de força preta e o conjunto de elevação em vermelho). Os primeiros duram mais anos e os segundos aparentemente são mais resistentes a utilizações intensivas, mas também mais caros. Tirando as diferenças no material utilizado em alguns componentes, ambos os Hi-Lift são iguais. Em termos mecânicos o Hi-Lift é semelhante ao macaco que equipa normalmente qualquer carro ligeiro. Mas as semelhanças não vão muito longe, já que tirando a manobra de mudar um pneu, em solo duro e plano, o macaco normal não serve para mais nada. Basta um furo em solo de lama ou em terreno irregular com valas, para se perceber que é necessário algo mais "encorpado". Os modelos disponíveis de Hi-Lift variam de 90 cm a 160cm. São basicamente constituídos por uma longa coluna de aço muito robusto. Tem uma base e uma "garra" móvel. A elevação da garra é feita por meio de uma barra que vai sendo oscilada transmitindo força. Existem ainda acessórios que vão da capa de protecção ao kit de reparação, passando pelos kits de fixação ao jipe e pelas barras de encaixe na viatura (extensão do Hi-Lift). Este último acessório é bastante útil sobretudo para jipes que não tenham apoios directos para o Hi-Lift e depende do modelo de jipe onde será utilizado. Os Land Rover Defender, por exemplo, já trazem encaixes de fixação para a extensão do Hi-Lift. Já noutros jipes estes encaixes poderão não existir e nesse caso terão de ser soldados uns olhais no chassis. Quanto à utilização, essa só depende da imaginação de quem tem o problema à sua frente. Além de suportar a mudança do pneu com uma rápida elevação de mais de um metro, o Hi-Lift pode ainda servir de guincho, serve para endireitar chapa amolgada, como guindaste para elevar o jipe e faze-lo cair fora dos sulcos profundos, etc. A grande versatilidade do Hi-Lift, permite-lhe elevar um jipe em praticamente qualquer situação. Bastam alguns centímetros entre o terreno e um ponto de apoio da viatura para o Hi-Lift conseguir "agarrar" e cumprir a sua função. E é muito fácil encontrar um ponto de apoio num pára-choques, numa jante, no chassis ou em qualquer outro ponto desde que o jipe o permita. Mas atenção porque um apoio no local errado pode provocar amolgadelas, riscos ou outros danos que podem ser evitados com a utilização de barras especiais de acoplamento do Hi-Lift ao jipe. Para tal é necessário verificar se a viatura dispõe de suportes para acomodar essas barras. Mesmo para quem tem guincho há situações em que um Hi-Lift pode fazer a diferença. Por exemplo se estiver com o chassis assente numa rocha, usar o guincho poderá danificar um diferencial ou a caixa de transferências. Com o Hi-Lift poderá dar a altura necessária para poder guinchar suavemente o jipe para fora do obstáculo sem raspar na pedra. A escolha do tamanho do Hi-Lift tem a ver com o tipo de dificuldade que se espera ter de vir a vencer, com o espaço disponível para o arrumar, com o dinheiro que se tem para gastar (normalmente quanto maior, mais caro é) e sobretudo com o tamanho do curso da suspensão do seu jipe (quanto maior, maior terá de ser o Hi-Lift para tirar a roda do chão. Por exemplo, com pneu e suspensão normais um Hi-Lift de 1,20 m deverá bastar, enquanto que para suspensões subidas com curso muito longo e pneus de alto perfil, já terá de ser um 1,50 m). Conjuntamente com o Hi-Lift devem andar um conjunto de acessórios, tais como, cintas para proteger árvores (com argolas e manilha), corrente com ganchos nas pontas, luvas, uma tábua com encaixe onde caiba a base do Hi-Lift (para não deslizar com a lama) para utilização em solos pouco firmes (lama, areia, …) ou irregulares (erosões, …) e eventualmente cabos de aço ou cintas de reboque para quando tiver de usar o Hi-Lift como guincho. Modo Correcto de Utilização - Elevação 1. Estabilize o jipe de maneira que não se possa movimentar enquanto é elevado. Para isso utilize blocos (cunhas) de madeira ou pedras para "calçar" as rodas e macaco de suporte à carroçaria. Se não tiver macacos de suporte, improvise por exemplo com o pneu suplente deitado entre as duas rodas do lado que está a levantar. Não é ideal, mas pelo menos evita danos na carroçaria em caso de queda. 2. Mantenha a barra de dar força na vertical, encostada à coluna principal do Hi-Lift e travada com o fecho de segurança enquanto não a estiver a utilizar. 3. Posicione a base do Hi-Lift em local plano, firme e uniforme, com a barra de força ainda na vertical. 4. Posicione a patilha inversora do movimento, fechada na posição UP. 5. Agarre a barra de força e movimente-a fazendo elevar a garra do Hi-Lift até que esta esteja firmemente encaixada debaixo do jipe. 6. Agarre firmemente a barra de força com ambas as mãos e com suavidade movimente-a para cima e para baixo de maneira a elevar o jipe. A carga será elevada a cada movimento descendente. Durante a operação esteja atento a eventuais movimentos quer do jipe, quer do Hi-Lift. Se os verificar, pare imediatamente a operação e estabilize a carga. 7. Quando o jipe estiver à altura pretendida, meta a barra de força na vertical em segurança. 8. Bloqueie a carga com macacos ou suportes de madeira. 9. Desça a carga nos blocos ou apoios de macaco. - Abaixamento Para baixar a carga o processo é semelhante, observando as mesmas regras de segurança. Depois de passar a patilha inversora do movimento para a posição DOWN, a carga baixará a cada movimento para cima, da barra de força. O Hi-Lift deverá estar a suportar alguma carga para que a descida seja progressiva (passo-a-passo como na subida), caso contrário deslizará até à base de uma só vez. Vamos agora observar situações práticas de utilização em diferentes cenários Buracos Profundos Pode acontecer que não tenha por perto nenhum bom ponto de ancoragem para usar o Hi-Lift como guincho. Nesse caso terá de levantar cada canto do jipe ou pelo menos aqueles cujas rodas estejam bloqueadas pelas irregularidades do terreno para de seguida construir uma "cama" debaixo de cada roda. É trabalhoso e demora bastante tempo, mas tendo em conta que não consegue ir mais rápido a lado nenhum, o melhor é começar a trabalhar o quanto antes Se o tipo de terreno não tiver consistência suficiente para suportar o Hi-Lift (por exemplo na lama ou na areia), deve-se improvisar um suporte com um pedaço de tábua. Eleva-se então o jipe até à altura necessária para "encher" o buraco de pedras, terra, ramos de árvore ou quaisquer outros objectos que possam dar aderência à roda e assim reconstruir o caminho debaixo do jipe. É bem possível que com isto consiga voltar a por o jipe em movimento … pelo menos até à próxima paragem Sair dos sulcos do terreno Não é nada raro ficar assente de barriga com as quatro rodas metidas nas erosões do terreno. Uma das soluções mais rápidas e eficazes é usar o Hi-Lift para tirar as rodas dos sulcos. Para isso coloca-se o Hi-Lift na frente do jipe, precisamente ao meio, entre os faróis. Levanta-se o carro até que os pneus estejam acima do nível normal do solo. Depois ata-se uma corda ao topo do Hi-Lift e a uma distância razoável de segurança, puxa-se até que o jipe cai de lado, fora dos sulcos. Se necessário repete-se a operação na traseira para que as quatro rodas fiquem ao lado dos sulcos. Como Guincho Não utilize cintas de reboque quando quiser usar o Hi-Lift como guincho porque estas, à semelhança de alguns cabos, são demasiado elásticas para o efeito. O melhor mesmo é usar corrente ou cabo de aço. A corrente tem a vantagem de poder ser ajustada passando o gancho pelo elo que melhor se adapte. Não se esqueça de usar luvas, se não quer que a pele das mãos passe a fazer parte do equipamento À medida que começa a dar força ao macaco, o jipe começa a mover-se. Tome atenção ao movimento, não vá de repente vencer o obstáculo e começar a embalar. Tenha também em atenção a direcção das rodas, pois se embalar será nessa direcção que o jipe se movimentará. Um curso inteiro do Hi-Lift pode não ser suficiente. Nesse caso "calce" o jipe do lado da roda contrário ao movimento para que este não volte para o obstáculo, ponha o Hi-Lift de novo em baixo, estique as correntes e repita a operação. O processo de execução é bastante simples. Prende-se um dos extremos de uma corrente ao topo do Hi-Lift e o outro extremo a um ponto de ancoragem (se for a uma árvore, prende-se à manilha que "agarra" a cinta em torno da árvore). De seguida prende-se um dos extremos de uma segunda corrente à garra de elevação do Hi-Lift e o outro extremo a um ponto de ancoragem do jipe. A barra de força deverá ficar encostada ao corpo do Hi-Lift e virada para cima. Todo o conjunto deverá ficar rasteiro ao solo. Depois da corrente ser colocada em tensão, será então altura de começar a imprimir força na barra do Hi-Lift, provocando o movimento do jipe. Como Guindaste São variadíssimas as aplicações possíveis para o Hi-Lift usado como guindaste. Por exemplo, para levantar cargas, quer de uma forma directa, como indirecta, fazendo a corrente passar primeiro por uma roldana desmultiplicadora de força. Para este caso podemos fazer uso de uma árvore onde se irá prender um dos extremos da corrente. No outro extremo estará o topo da coluna do Hi-Lift. À garra de elevação prende-se outra corrente que por sua vez irá "agarrar" a carga a elevar. Se o peso a elevar for grande, provavelmente terá de passar a corrente por uma roldana. Neste caso a roldana terá de ser específica para correntes e a corrente terá de ser calibrada. Outra utilização, embora (felizmente) menos frequente, é para repor em posição normal, um jipe que tenha capotado. Neste caso teremos de ancorar o jipe pelo lado contrário, ao lado com que adornou e fazer a outra ancoragem num ponto fixo e resistente do terreno (por exemplo uma árvore ou pedra de grandes dimensões. Entre estes dois pontos estará o Hi-Lift que puxará o jipe, fazendo-o cair sobre as quatro rodas. Para esta utilização um curso do Hi-Lift terá de bastar, ainda que com a ajuda de um empurrão na parte final. Para remover árvores do trilho Utiliza-se o Hi-Lift como guindaste, tendo um dos extremos preso ao jipe ou a um outro ponto, tal como, uma árvore ou pedra e o outro extremo, preso ao tronco da árvore caída. Para esticar ancoragens Por vezes é necessário fazer uma ancoragem de segurança, antes de se transpor um obstáculo. Por exemplo, quando se está a passar um trilho lamacento, em curva, com inclinação lateral e existe o perigo de escorregar para uma vala ou ravina. Neste caso, recomenda-se que seja feita uma ancoragem do jipe do lado contrário ao movimento de escorregamento, proporcionando que a viatura faça a curva num movimento concêntrico. É possível que haja dificuldade em fazer o movimento em perfeita semicircunferência. Neste caso e como há grandes probabilidades de que a ancoragem venha a criar folgas, utiliza-se o Hi-Lift como intermediário (ver a utilização do Hi-Lift como guincho) entre o jipe e o ponto de ancoragem. Retira-se então o Hi-Lift antes de reiniciar o movimento. À medida que o jipe se movimenta e caso este movimento provoque folgas na ancoragem, o Hi-Lift deverá ser recolocado e movimentado em sentido ascendente, por forma a eliminar a folga. Utilização como grampo O Hi-Lift pode ser utilizado como grampo para unir, por exemplo, vários pedaços de madeira para corte, várias tábuas para fazer uma plataforma para montar uma tenda, ou qualquer outra função. Para isso terá apenas de pôr a coluna principal do Hi-Lift, transversalmente ao conjunto de peças que quer unir e de seguida, apertar a garra ajustando-a ao volume, com o aperto necessário e suficiente para que as partes unidas não se separem. A protecção do ambiente Quando for necessário fazer ancoragens a árvores ou pedras, não se esqueça que é importante deixar tudo como estava antes de lá ter chagado. Nesse sentido é importante não esquecer de levar uma cinta com manilhas ou fivelas nas pontas. Esta deve ser passada em torno da árvore que irá servir de ponto de ancoragem e será depois nas manilhas que iremos "agarrar" o cabo de reboque. Por razões de segurança Periodicamente é recomendável fazer inspecções e manutenções ao equipamento para evitar situações complicadas e potencialmente perigosas. Deve-se verificar se não houve danos no Hi-Lift, tais como, peças que desapareceram ou "dentes" de elevação estragados. Deve-se também verificar se a coluna ou a barra de impulsão não estão empenadas e se não há sujidade a tapar os buracos do macaco. A limpeza e a lubrificação de todos os componentes são condicionantes para a durabilidade do Hi-Lift. A utilização desta ferramenta sem que esteja em boas condições, pode provocar acidentes sérios. Outro aspecto importante no que diz respeito a segurança é não utilizar o Hi-Lift sem fazer uma formação (ou autoformação), ainda que elementar e que pode ser feita até pela leitura atenta do manual de utilização que deverá acompanhar o Hi-Lift. Nunca deverá permitir que ninguém se meta debaixo ou na proximidade de uma carga suportada pelo Hi-Lift. Não "agarre" o jipe em zonas arredondadas pois um pequeno deslize pode facilmente provocar a queda acidental. Evite levantar mais de uma roda de cada vez e apenas o suficiente para o objectivo que nos levou a utilizar o Hi-Lift. Normalmente uma elevação de até cinco centímetros do solo deverá bastar para trocar uma roda. Quando estivermos a utilizar o Hi-Lift como guincho ou para levantar cargas com recurso a correntes ou cabos de reboque, devemos ter em conta que estas não deverão ter uma capacidade de carga inferior à do Hi-Lift. Ao partirem, as correntes ou cabos de reboque podem produzir um efeito de chicote, causando lesões graves ou mesmo a morte, se atingirem um ponto vital. No mínimo poderão causar danos materiais na carga que suportam. Deve tomar toda a tenção aos efeitos de "catapulta" e "rotação" provocados por uma carga não estabilizada. Enquanto se opera o Hi-Lift as rodas devem ser "calçadas" com pedras ou blocos de madeira cortados em formato de cunha, especificamente para este fim. Pode-se ainda utilizar macacos estabilizadores de carroçaria que vão sendo subidos ou descidos por forma a acompanhar a carroçaria. O Hi-Lift está a fazer força no pneu. Sendo este feito de uma matéria flexível, basta não estar devidamente centrado para poder deixar resvalar o suporte do Hi-Lift, fazendo com que o carro caia para o lado. Por outro lado, a base do Hi-Lift não está assente numa superfície plana, como seria desejado. Acondicionamento O Hi-Lift deve ser guardado, se possível, "debaixo de telha" e preferencialmente dentro de uma bolça (um dos acessórios disponíveis). Acondicione-o com a barra de força na vertical encostada à coluna central. O Hi-Lift deve sempre ser guardado com a patilha inversora do movimento na posição UP, sob pena de danificar os pinos de elevação. Limpeza e lubrificação Se as peças móveis ou a barra principal estiverem sujas, use um compressor de ar ou água ou uma escova para fazer a limpeza. Use um solvente não inflamável para limpar. Remova quaisquer vestígios de ferrugem com um lubrificante adequado e depois lubrifique o macaco com um óleo penetrante fino, silicone ou spray de teflon. Fixação no jipe Uma boa fixação no jipe é fundamental para evitar acidentes e para proporcionar um fácil e rápido acesso quando necessitar utilizar o Hi-Lift. Um Hi-Lift solto no jipe durante um passeio de todo-o-terreno, poderá transformar-se num projéctil mortal se o carro der um salto num obstáculo. Para fixar o Hi-Lift poderá utilizar soluções caseiras ou comprar os acessórios Loc-Rac ou 4xRac que foram especificamente desenhados para o efeito. Deverá escolher criteriosamente o local de montagem, em função do seu gosto pessoal e do tipo de jipe que tiver. Por exemplo, num UMM poderá fixa-lo por baixo, no banco traseiro. Num Samurai, entre os bancos dianteiros e os bancos traseiros. Tenha apenas em consideração que no Samurai o tamanho do modelo de Hi-Lift estará limitado à largura do carro. Tenho visto montagens em Toyota Land Cruiser BJ40, no pára-choques dianteiro e lateralmente no tejadilho. Escolha o local de montagem e garanta a qualidade da fixação. Opções e acessórios - Existe equipamento específico para utilização em actividades agrícolas. - Bumper Lift: Este acessório serve de adaptação para levantar jipes com pontos de ancoragem arredondados ou tubulares. É constituído por uma peça que se adapta à parte móvel do Hi-Lift e que liga a um gancho por intermédio de um pedaço de corrente. É este gancho que vai "agarrar" o jipe nas partes tubulares de ancoragem. - Jack Protector : Capa revestida a vinil para protecção do Hi-Lift contra a chuva, lama, areia e pó. - Fix-it-Kit: Este Kit de reparação, contem todas as peças principais de substituição do Hi-Lift. - Loc-Rac: Sistema de montagem e segurança (cadeado) para armazenar o Hi-Lift. Pode ser montado na horizontal ou na vertical com ou sem o "Jack Protector". - 4xRac: Sistemas de fixação do Hi-Lift ao jipe. Barato e de fácil e rápido acesso. É constituído por duas peças de fixação (abraçadeiras em aço) com parafusos que passam nos buracos do Hi-Lift e apertam por intermédio de "porcas de orelhas". O Kit tem ainda as porcas que vão segurar as abraçadeiras ao jipe e uma fita de velcro para manter a barra de força apertada contra a coluna principal. Esta opção permite um manuseamento mais fácil, sobretudo para os mais radicais que utilizam o Hi-Lift com frequência. - Barras de extensão: São colocadas em encaixes específicos que já existem em alguns jipes ou em olhais soldados no chassis. Permitem ao Hi-Lift elevar o jipe, sem ter de agarrar directamente em partes da estrutura. - Pá: Não sendo um acessório do Hi-Lift é fundamental para preparar o terreno para uma boa sustentação da base. Modelos Todos os modelos têm a mesma "Capacidade Média de Carga", que é de 2113.74 Kg e "Capacidade de Carga Testada" que é de 3175.14 Kg. Modelo - Peso - Altura 36" Cast Steel - 11.35 Kg - 104.14 cm 42" Cast - 12.60 Kg - 116.84 cm 42" Cast - Steel - 11.95 Kg - 110.49 cm 48" Cast - 12.77 Kg - 128.91 cm 48" Cast/Steel - 12.55 Kg - 123.83 cm 60" Cast - 14.20 Kg - 156.85 cm 60" Cast/Steel - 13.66 Kg - 150.50 cm EJ Cast/Steel - 11.67 Kg - 91.44 cm Preços O preço de um Hi-Lift varia em função do modelo. Pode diferir de loja para loja, rondando no entanto os 75-125€.Dicas/Truques de UtilizaçãoSe o seu jipe é leve (ex. Samurai), pode fazer um laço de corda que irá passar nos furos da jante. A garra do Hi-Lift fará força no laço de corda, levantando o jipe desse lado.